terça-feira, 31 de agosto de 2010


Um grande Amor

No mundo real as pessoas possuem defeitos e qualidades, e como todo início de um namoro é marcado pela expectativa do famoso “mar de rosas”, e que o outro será tudo aquilo que idealizamos. Sabe aquele ditado? “A paixão é cega”. Tive um namorado mais precisamente o meu primeiro, que na ocasião me pareciam um verdadeiro Brad Pit, e reencontrei-o depois de muitos anos e fiquei bastante decepcionada, pois ele cá entre nós... Quero dizer acreditem no ditado. (rsrs) A paixão nos deixa inundados de substâncias químicas, e nos deixa míopes, só enxergamos no outro aquilo que realmente queremos ver. Não quero parecer cética, com relação à paixão, não absolutamente. Digo isso porque tenho avaliado meu relacionamento com meu marido, um casamento que completas daqui algumas semanas 17 anos. E é de extrema necessidade que façamos esta avaliação, a cada ano. A paixão é necessária para dar partida no relacionamento. Mas o amor é que vai mover a relação adiante, isso não tenho dúvidas. A natureza estabeleceu prazo de validade para a paixão, pois amadurecemos, e o relacionamento caminha para maior intimidade e afeto, amizade, companheirismo, tudo fica mais calmo e realista. Por isso é importante conhecermos o nosso companheiro em carne e osso para depois ele não virar sapo e você a bruxa dos contos de fada. Não existem regras ou fórmulas mágicas, cada um de nós tem seus sonhos. Para uns a mulher ideal é aquela amigona e compreensiva que lhe permite continuar levando a vida de solteiro tendo as vantagens do casamento. Já para nós mulheres o homem ideal é aquele que é fiel, amoroso, inabalável, que a cobre de carinhos e atenções não é meninas? Em geral casamento dá trabalho porque há riscos e desafios diariamente. É necessário fazer concessões, lidar com as diferenças, e tolerar os defeitos do outro. Homens e mulheres se separam por razões um pouco diferentes no meu ponto de vista para a maioria de nós mulheres o adultério, ciúme exagerado, violência, alcoolismo, falta de diálogos, de atenção, falta de respeito são os principais motivos para uma separação. Já o homem, observando casos na família notei, que desgaste da vida em comum, desinteresse sexual, e paixão por outra pessoa faz o homem largar sua família. A maioria dos homens sai de casa, por causa de outra mulher. Mas como viver um grande amor? Casamento está com os dias contados? Não acredito, embora essa nova geração tenha aversão a casamento, acredito que pelo menos uma vez alguém se case. O casamento é ótimo, faz bem a saúde, na maioria das vezes. O que não podemos é levantar a bandeira que o casamento também é produto descartável. Claro que se a relação está ruim, precisamos identificar as valhas e tentar consertar, se não ter, ai sim, partir para outra. Em busca da felicidade. Podemos sim nos apaixonar a cada dia pela pessoa que está ao nosso lado, olhar o que de mais belo ela tem dentro de si, esquecendo um pouco seus defeitos e reviver o romantismo de tempos de namoro, isso faz com que um casamento dure 17 ou mais anos. Quem não gosta de pensar em seu marido ou esposa e sorrir, sonhar, lembrar de detalhes da noite passada e ficar feliz? Que tal namorarmos um pouquinho mais? Vale a pena esse resgate se queremos um grande amor.
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"Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar."
Carlos Drummond de Andrade

2 comentários:

  1. Olá Rosi,tudo bem?
    Adorei este post. concordo com você, acredito que devemos namorar mais o nosso marido e não esperar o principe do conto de fadas, afinal só existe no conto de fadas.
    Acredito que o casamento é "até que a morte nos separe".
    Um beijão
    Eli

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  2. Olá, Rosi. Boa noite.
    Por acaso passei por aqui e seu texto me chamou à atenção.
    Concordo com tudo o que disse com relação ao casamento. Bem observado também que as pessoas parecem não acreditar muito que há felicidade no casamento.
    Eu acredito, desde que haja e continue a existir reciprocidade de sentimentos. Eles devem ser cultivados dia a dia.
    Se houvesse mais respeito e responsabilidade, certamente o percentual de separação seria bem menor e só relacionados aos casos mais complicados e difíceis de consertar.
    Nesse caso, condenar uma pessoa, a viver até à morte ao lado de quem se sente infeliz, seria uma tortura injusta que nem Deus quer. Mas por outro lado, não se pode e nem deve se separar por qualquer banalidade ou crises de tolerância.
    Parabéns pelo texto e grato pela oportundiade.
    Abraços
    Jayme José do Lago
    jotamellago@gmail.com

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