quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Violência

Atualmente, a violência tornou-se um ato comum em nosso cotidiano. Nunca se falou tanto em violência e em como combatê-la, e, infelizmente, a sensação de insegurança nunca foi tão presente: as pessoas mudam de itinerário, evitam sair à noite, colocam grades e alarmes em suas casas; os que podem, blindam seus automóveis. Em países onde há profundas desigualdes econômicas e de classe, a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta. É freqüente os noticiários relatar assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do desrespeito às leis estabelecidas. Todos nós aceitamos passivamente tanto a violência de policiais contra as pessoas mais pobres e quanto à falta de compromisso dos indivíduos em cumprir às leis. Infelizmente cada vez mais temos leis a serem cumpridas. Porque não temos consciência e amor em relação ao próximo. São pessoas que depois de uma noite inteira bebendo em um bar, sai com seu carrão a 120 por hora, e nem passa na cabeça desses indivíduos que pode se matar e matar uma família. Ninguém respeita nada e ninguém. Junto a esta violência urbana, caminham outras tantas violências: como aquela que se faz contra a mulher, a criança, o idoso, os homossexuais, os negros, os nordestinos. Todas elas tão ou mais graves que a violência urbana e que necessitam, igualmente, de combate. Na minha opinião está faltando uma espiritualidade em cada um de nós. Se indicassemos um caminho à nossos filhos, um Deus a ser seguido como exemplo de amor e respeita, acredito que teriamos menos violência, pois poderiam escolher entre o bem e o mal. Mas infelizmente a maioria de nós , achamos que precisa de tempo para se dedicar a um Deus, ou uma religião, então deixamos nossos filhos sem escolhas, pois acreditamos que quando eles estiverem maduros, eles irão escolher se querem ter uma religião ou serem ateus, e nem tocamos no assunto, como se tivessemos vindo do nada, e que o mundo tivesse sido criado por um homem qualquer.

"A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano." Papa João Paulo II

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